sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Juíza da Flórida permite adoção por casal gay


(foto de outro casal com seus 3 filhos adotivos)
Miami, 26 nov (EFE).- Uma juíza da Flórida declarou inconstitucional uma lei estadual que proíbe adoção por casais gay e deu sentença a favor de um homossexual que reivindicava o direito de adotar duas crianças, informou hoje a imprensa local.

A juíza Cindy Lederman, do condado de Miami-Dade, autorizou Frank Gill, de 47 anos, a adotar dois meio-irmãos de quatro e oito anos que ele e seu companheiro criam desde 2004.

Lederman rejeitou também o argumento da procuradoria do estado da Flórida de que a lei que proíbe a adoção por homossexuais promove a moralidade pública e defende os interesses das crianças adotadas, que poderiam sofrer preconceitos por terem pais de um mesmo sexo

As crianças "deixaram para trás um mundo de privações e empobrecimento emocional para entrar em um novo mundo seguro, de educação, estruturado e estimulante", assinalou a juíza, para agregar que "eles são uma família, uma boa família" em todos os sentidos, "exceto aos olhos da lei".

Pouco depois de a juíza divulgar sua decisão, Valerie J. Martin, assistente do procurador-geral, indicou a intenção do estado de apelar da decisão da magistrada.

A Flórida é o único estado dos EUA que proíbe homossexuais de adotar crianças.

O governador da Flórida, Charlie Crist, expressou anteriormente seu apoio a esta lei em vigor há 31 anos, embora ainda não tenha se pronunciado sobre a sentença da juíza Lederman.

Gill, que cuida das crianças junto com seu companheiro, expressou aos jornalistas sua profunda satisfação. "Chorei de alegria pela primeira vez em minha vida", disse

Fonte:
http://br.noticias.yahoo.com/s/26112008/40/entretenimento-juiza-da-florida-permite-adocao.html

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A Day Without a Gay: Um Dia Sem Gays

O dia 10 de dezembro próximo não será dedicado apenas à indicação, em Oslo, do vencedor do Nobel da Paz. Também não se resumirá ao International Human Rights Day das Nações Unidas. Nos EUA, teremos uma Jornada sem os Gays, ou melhor, A Day Without a Gay.

Os gays, de ambos os sexos, não irão ao trabalho, às escolas e às universidades. Também não sairão em passeio pelas ruas e não partirão para o consumo nos centros comerciais. O dia será dedicado a tarefas humanitárias.

A fórmula escolhida não é nova. Há dois anos foi usada com sucesso por imigrantes. Discriminados e explorados, eles pararam um dia e a economia americana sentiu o sobressalto.

Não vejo no A Day Without a Gay um mero protesto em face dos resultados dos referendos de 4 de novembro último, onde, na Califórnia, Flórida e Arizona, a maioria foi contrária à união formal de casais gays. Mais ainda, em Arkansas, pelo referendo, venceu a corrente que não aceita a adoção de crianças por gays.
No chamado A Day Without a Gay já existem os que afirmam tratar-se de deliberação ilegítima, em razão de democráticos referendos. A deliberação não é ilegítima. Ela significa uma chamada às consciências, pela igualdade de direitos, num país que acaba de eleger um afro-americano, mas que já proibiu casamento entre casais de sexos e peles de cores diferentes.
Os referendos supracitados ocorreram junto com a votação para presidente dos EUA. E poucos meses antes, a Corte Suprema da Califórnia havia legalizado a união formal de gays.
Os líderes dos grupos de defesa dos direitos dos homossexuais tributam o resultado dos referendos à comunidade afro-americana. Segundo eles, 70% da comunidade afro-americana, --que elegeu Obama, votou com os mórmons e os católicos para derrubar a união formal entre gays.
PANO RÁPIDO. O brasileiro que quiser dar uma força à distância, mesmo não sendo gay, é só acessar o site http://www.daywithoutagay.org/
Carta Capital
Autor:
Walter Fanganiello Maierovitch
Fonte:
http://www.athosgls.com.br/noticias_visualiza.php?contcod=25175

Lara Fabian - La difference

A diferença
Aquela que perturba
Uma preferência, um estado da alma
Uma circunstancia

Um corpo-a-corpo
Em desacordo com as pessoas, bem pensando...
Os hábitos comuns...

Suas peles jamais temerão as diferenças
Elas se reconhecem, se tocam
Assim como estes dois homens que dançam

Sem nunca falar
Sem nunca gritar
Eles se amam em silêncio
Sem nunca mentir, nem se voltar contra ninguém
Eles se tornam confidentes
Se vocês soubessem como eles não estão nem aí para suas injúrias
Eles preferem o amor
Sobretudo a verdade
do que nossos murmurios

Eles falam sempre
sobre as outras pessoas
que se amam tanto
que se amam, como chamamos, "normalmente"
Desta criança tão ausente
Deste mal que está no sangue
Que fere e mata... tão livremente

Seus olhos jamais se afastarão por negligencia
Eles apenas se reconhecem, e se familiarizam
Assim como estas duas mulheres, que dançam...


De Verlaine à Raimbaud
Quando paramos pra pensar...
Nos toleramos esta excepcional diferença!

Sem nunca falar
Sem nunca gritar
Elas se amam em silêncio
Sem nunca mentir, nem se voltar contra ninguém
Elas se tornam confidentes
Se vocês soubessem como elas não estão nem aí para suas injúrias
Elas preferem o amor
Sobretudo a verdade
do que nossos murmurios

A diferença...
Quando paramos pra pensar...
Qual a diferença?