terça-feira, 23 de dezembro de 2008

É natal, tempos de paz?

Primeiro eu vou postar a notícia. Porque fiquei Chocada, boquiaberta e juro que eu esperava algo diferente como mensagem de final de ano.



Papa compara proteção às florestas a combate ao homossexualismo

CIDADE DO VATICANO - O Papa Bento XVI comparou nesta segunda-feira a proteção às florestas ao combate ao homossexualismo em sua saudação de fim de ano à Cúria Romana, o órgão administrativo da Santa Sé. Joseph Ratzinger pediu que o mundo escute a linguagem da criação, afirmando que seu desprezo "seria a destruição do homem e, portanto, a destruição da obra de Deus". Segundo o pontífice, a posição da Santa Sé não é contra a discriminação dos gays, mas se opõe à equiparação de casais homossexuais com outros.
- O que muitas vezes é expresso e compreendido pelo termo gênero se resume, na verdade, em última instância, na autoemancipação do homem da criação e do criador. O Homem quer estar sozinho e fazer sozinho e exclusivamente o que lhe diga respeito, mas viver dessa forma é contra a verdade, é contra o espírito do Criador. As florestas tropicais merecem, sim, a nossa proteção, mas não menos digno é o homem como uma criatura, que está escrevendo uma mensagem que não significa contradição com nossa liberdade, mas sua condição - disse o Papa.

Ele afirmou que os comportamentos que vão além das relações heterossexuais são "a destruição do trabalho de Deus". Durante o discurso contra o homossexualismo, Bento XVI defendeu a criação de uma "ecologia humana", dizendo que a Igreja não pode se limitar a transferir a seus fiéis a mensagem da salvação, mas que também tem uma responsabilidade sobre a criação.

- (A Igreja) também deve proteger o homem da destruição de si mesmo. Um tipo de ecologia humana é necessária - afirmou. - Não é o homem que decide, é Deus que decide quem é homem quem é mulher.

A Igreja Católica prega que, embora a homossexualidade não seja um pecado, os atos sexuais são. O Vaticano também se opõe ao casamento gay. Em seu discurso, o Papa aproveitou para voltar a defender a conservação do casamento, recordando que o matrimônio é um sacramento instituído por Cristo.

Fonte:http://extra.globo.com/mundo/materias/2008/12/22/papa-compara-protecao-as-florestas-combate-ao-homossexualismo-587505337.asp

Desculpa, mas o que ele quis dizer é que a Igreja católica e responsável pela "salvação" dos homossexuais, ou seja gay só pode ser celibatário ou transar com sexo oposto. Ele condena o homossexualismo mas não a homossexualidade.*
O que ele propõe é uma verdadeira caçada aos gays. Compara burramente, gênero( feminino e masculino)com orientação sexual.

Novamente me desculpo, mas ninguém vai em convencer de que esse homem antes de tudo é um nazista. Primeiro pelas suas concepções teóricas com a tal "ecologia humana", pensamento partilhado por Hatzel principal teórico do "espaço vital", ou seja uma nção para crescer e expandir precisa de um espaço onde exerça o poder, o controle e explore. Quanto maior essa nação, maior esse espaço. Além disso, Para Ratzel, promover a história significa, em primeiro lugar, acelerar a luta pela vida, a seleção natural, entre as comunidades humanas (ou estados), no sentido darwiniano.

A idéia de ecologia do Papa, ou como eu prefiro chamar Papa "Dona Benta" XVI,é a mesma de Hatzel "preservação do mais forte" e eliminação dos "defeituosos' pro assim dizer. Ele considera que heterossexuais são os que devem ser preservado por que de acordo com a teoria cristã são o "lado' correto e perpetuador da espécie.Ou to enganada?

Segundo, pela bela história de vida do senhor Joseph Ratzinger, que serviu a SS alemã em tempos de guerra. Vamos aos pontos básicos. Naquela época ele havia decidido ser padre, nos sabemos que quem encarava o seminário, seja no Brasil seja em qualquer parte do mundo, tinha que ter grana pra bancar os estudos e o internato.Logo a família dele tinha grana.E ele conta em sua autobiografia* que foi forçado a servir ao partido nazista e sua familia fugiu 4 vezes da perseguição alemã. Me engana que eu gosto. Fofo, se vc é contra um regime ,sua familia é perseguida no seu país e vc se alista para trabalhar nesse regime que voce condena, o que voce faz se voce tem dinheiro, como era o caso dele? PEDE ASILO POLÌTICO EM OUTRO PAÌS!E lá busca lutar contra esse regime. igualzinho Muitos padres fizeram anos mais tarde durante as ditaduras latinas, por exemplo.

Sinceramente, me parece que essa é Nuam verdade que a igreja "toda poderosa' Católica com os seus mais de 16 trilhões de saldo em positivo em conta bancária, se esforça em esconder, forjando essas historinhas pra boi dormir.

Terceiro, nesse discurso eufemizado dele percebe-se claramente que ele promove uma caçada aos homossexuais. Igualzinha a "titia" Hitler.Embora existam indícios de que Hitler fosse na verdade um gay mal resolvido - vejam a semelhança bizarra do Dona Benta agora- que buscava eliminar os homossexuais da face da terra para que apenas heterossexuais existissem---> seleção natural de darwin, ou estou novamente enganada?



Ah mais o Papa não disse que é pra matar ninguém. É não disse. Mas disse que tem que "curar"..Curar o que? Ninguém aqui é doente. Ninguém aqui tem um câncer que precisa ser extirpado!!!! A idéia do papa é eliminar a 'porção' doente do homossexual e transforma-lo em um heterossexual.

Feitas minhas ressalvar com relação a pessoa de Joseph Ratzinger, vamos às asneiras que ele disse.

Ele compara comportamento sexual com gênero e orientação sexual . vamos às diferenças:

Dicionário on line
-gênero segundo o dicionário on line: conjunto de seres com os mesmos caracteres essenciais;
-reunião de espécies que tem um ou mais caracteres comuns;
Comportamento: procedimento;
forma de proceder;
- orientação: ato ou efeito de orientar ou de orientar-se;

Explicando: Como ele deixa claro, Uma pessoa poder se identificar( identidade) como gay mas pode exercer( comportar-se) ou não como gay.
Eu, mulher( gênero), bissexual( orientação sexual) no momento sou apenas lésbica( comportamento) por que me relaciono a 4 anos APENAS com uma mulher.mas não deixei de sentir atração por meninos.

Deu pra entender a diferença?

O que Dona Benta diz é que Eu, mulher, Bissexual, só posso em comportar como heterossexual, pq a igrejinha dele condena a homosexualidade.Isso porque ele entende o seguinte nas palavras dele " - Não é o homem que decide, é Deus que decide quem é homem quem é mulher.", ou seja ele entende que quem se comporta como homossexual, sexualmente falando, é homossexual e quem se comporta como heterossexual é heterossexual.

Fofa, ta enganada nega. Não pensa que é porque vc não deu seu fiofo que vc nao é mona.

Veja bem, eu já sabia que era bissexual antes de em relacionar com mulher. POR QUE SEMPRE SENTI ATRAÇÃO POR MULHERES. Ou seja, meu desejo/atração se direciona(orientação) para ambos os sexos. Não é o comportamento que determina a orientação sexual,embora também a qualifique. Vamos nos informar mais Dona benta?

Quem sabe assim você deixa de fazer como sua velha amiguinha Hitler, que procurava "destruir" nos outros o que odiava em si mesmo?

Deu pra entender, ou quer que eu desenhe?


Finalizando. Final do ano, inúmeras catástrofes aconteceram,fome, miséria, guerras e conflitos no leste Europeu,atentados na India...Na hora de passar uma mensagem de paz e de esperança, essa criatura me abre a boca pra tentar promover uma caçada aos homossexuais?Tenha dó!!!
Que fique bem claro que ele nesse ano fez pelo menos 3 ou 4 discursos condenado a homossexualidade e o homossexualismo.Ou seja, Dona Benta é uma pessoa muitíssimo preocupada com a homossexualidade [dele], até mais do que outros assunto com menor importância do tipo 'promoção da paz, redução da desigualdade e pobreza....

Impressionante o rumo que vejo o mundo tomar....

Gostaria também de informar que o Vaticano se pronunciou contra a "descriminalização" da homossexualidade, junto com países muçulmanos. e ainda não se declarou a respeito e Eu tenho ORGULHO de dizer que o Brasil juntamente com França e mais outros já se manifestaram a favor. Mas esse é outro assunto que estou pra comentar.

O que eu quero dizer com isso é que: Em alguns países ser gay é crime, condenavel inclusive a pena de morte. E o Vaticano é contra a possibilidade da homossexualidade deixar de ser crime no mundo. Ou seja, o vaticano é a favor da perseguição, humilhação e até da morte de homossexuais, apenas pelo fato de serem homossexuais.

Qual o próximo passo, volta da inquisição, Senhor Joseph Ratzinger?


Desculpe-me pelo post gigante, mas fiquei MUITO chocada.

Homossexualismo- prático sexual, conduta homossexuais, ato.
Homossexualidade- identidade homossexual, identificação.

Fonte: Antropogeografia de Hatzel
e http://noticias.terra.com.br/mundo/novopapa/interna/0,,OI517003-EI4832,00.html

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Protesto contra a censura no Blogger

Por Mari no LESBOSFERA.


Lesblogueiras,

Vocês andam acompanhando a discussão sobre a censura indiscriminada aos blogs lésbicos pelo Blogger / Blogspot. Caso ainda não estejam inteiradas sobre o assunto, basta clicar aqui, aqui e aqui.

Estamos dando início a um abaixo-assinado protestando contra a exclusão e censura de nossos blogs, sem razões justificadas. Os blogs censurados não infringem a Política de Conteúdo do Blogger nem os Termos de Serviço do Blogger.

Nossos blogs são censurados porque falamos do amor entre mulheres? Por que colocamos fotos de mulheres se beijando ou se acarinhando? É essa a razão? E os blogs heteros? Fotos de casais heteros são permitidas? Contos, textos ficcionais e poesias homoeróticas também estão sendo censurados!!

Se assim fosse, o que seria de escritores como Anais Nin, Henry Miller, Hilda Hist, D. H. Lawrence, Vladimir Nabokov e outros que se consagraram com maravilhosos livros de literatura erótica?

Não somos contra a censura de blogs que promovem a Pedofilia, a Zoofilia, a Discriminação, a Violência, o Racismo, entre outros. Que não respeitam os direitos autorais e nem publicam as fontes utilizadas nos textos.

Porém toda e qualquer punição do Blogger é atribuída à reclamação de usuários. Reclamações que nunca foram feitas para as autoras dos blogs, pessoamente. A política do Blogger é a de excluir ou censurar um blog a partir do momento que ocorre uma reclamação? Não há contato com a autora do blog, uma mensagem de advertência, nada? Simplesmente, o blog em questão tem sorte se não é excluído prontamente. Perde-se todo o trabalho feito ao longo do tempo. Além dos contatos, links, widgets, etc.

O que queremos é que o Blogger / Blogspot não ceda à pressões / reclamações homofóbicas para tirar do ar, blogs com conteúdo lésbico, em um ato de discriminação e desrespeito a liberdade de expressão da homoafetividade.

Para participar da nossa campanha, clique aqui e assine o abaixo-assinado.

A seguir, coloque em seu blog o selo da campanha.


Divulgue por toda a internet!!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O Blog Queer Girls é um dos meus favoritos

E passando por lá vi o relato da Mari sobre um acidente que ela presenciou e também correu pra dar ajuda!
Todo relato esta aqui!! Queer Girls Leiam!!!

Será que hoje passamos ao largo de um acidente e só esticamos o olho pela curiosidade?
Vejo muito isto por ai!
Só vejo mesmo solidariedade nos grupos de Motoboys, que quando um se acidenta( o que é freqüente) todos param pra ajudar!!!

Nos mobilizamos Para ajudar os sofredores de Santa Catarina e vemos soldados e pessoas que deviam estar com o mesmo sentimento, abusando da solidariedade de outros.

No Natal vemo Muitas entregas de presentes em Orfanatos, mas nunca vemos a visita destes mesmos colaboradores no restante do Ano.

Poderiam eles pegar uma criança pra levar a passar um final de semana com sua familia, muitos orfanatos tem um sistema de apadrinhamento as crianças que já estão muito velhas pra adoção.

Mas muitos fazem questão de pagar sua colaboração e assim limpar sua alma dando sua parcela de colaboração , mas nunca de envolvimento!!

Será que vivemos em um mundo Solidário ou Solitário?


Nos reservamos o direito a privacidade, e ela nos impede de termos contato com nosso vizinho, Olhamos suas janelas, mas nunca invadimos sua amizade.



Dizem que é Natal!!!
Dizem que é época de se fazer o bem, de sermos generosos e fraternos.
Não seria sempre esta época? Ela não deveria ser uma constante?
Existe coisa mais gostosa de que presentear alguem? Olhar o brilho nos seus olhos ao receber um presente inesperado?
Que possamos nos doar mais, espalhar pedaços de nosso coração por todos os lados possíveis.
Retroceder as vezes não faz mau algum!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Depoimento da Patricia

Ao ler nossos outros depoimentos nossa amiga também resolveu nos presentear com seu depoimento.


Eu não tenho a minha história de “saída de armário” para contar porque sou hétero. Mas, ultimamente venho refletindo muito sobre esse processo pelo qual todos os que não se definem como héteros são meio que obrigados a passar. No final de 2006 fui ao cinema com um amigo gay assistir ao filme “C.R.A.Z.Y. – Loucos de amor”, um belíssimo filme canadense, que havíamos ouvido falar bem, mas não sabíamos exatamente sobre o que era. Em determinado momento do filme, uma cena emocionante, a platéia toda começa a chorar... Corta para uma cena mais light e percebo que meu amigo continua chorando, desesperadamente... literalmente soluçando. E assim ele continua até o final do filme. O filme termina e ele ainda continua tentando se recuperar por alguns minutos. Saímos para lanchar e ele começa a falar. Diz que se identificou demais com o personagem principal, que viveu cenas idênticas. Que, assim como o personagem do filme, ele também rezava pedindo “por favor, Deus, não deixe que eu seja isso”, que antes de se assumir via o irmão fazendo piadas o tempo inteiro, que também sentia que o pai privilegiava o irmão em tudo. Depois começamos a refletir “Por que os anos se passam, mas as histórias de sofrimento para aceitação continuam existindo? Será que um dia a pessoa chegar a conclusão que gosta de pessoas do mesmo sexo seja um processo tão natural quanto é gostar do sexo oposto? Será que essa sociedade burra e retrógrada continuará por muito tempo tentando estabelecer padrões únicos de comportamento, tornando todos os outros inaceitáveis?”
Ainda não cheguei a nenhuma conclusão sobre essas perguntas, espero que em breve esse processo deixe de ser doloroso, mas não deixe de existir. Aliás, acho que héteros também deveriam passar por esse processo. Chegar a um momento de suas vidas em que possam refletir sobre quem são, do que gostam, em que valores acreditam verdadeiramente e quais foram “implantados” em seus subconscientes sem que nunca parassem para refletir... Enfim, um momento para se definirem enquanto seres humanos. Pois acredito que, muito mais do que decidir se sentem atração por homens ou por mulheres, esse processo de “saída do armário” de vocês, define quem são vocês enquanto pessoas. E por essa razão vocês são muito mais autênticos e muito mais propensos a refletir e questionar do que a maioria dos “reprodutores de comportamento” que existem por aí.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Armario de Idèias: Filho, eu sou gay

Armario de Idèias: Filho, eu sou gay

*http://armariodificilsaida.blogspot.com/2008/12/filho-eu-sou-gay.html

do comentário do reproter resposavel pela materia do amgazine

Filho, eu sou gay



Bom, vou começar me desculpando por que a matéria que me deu a idéia dessa postagem, não consegui encontrar on line. Alias, até existe mas não sou assinante do jornal "o globo" e não poderei portar.De qualquer forma postarei o link aqui* do comentário do repórter responsável pela BELA( assim mesmo com letras garrafais) matéria que saiu no Maganize, um setor do jornal dedicado aos jovens,diga-se de passagem.

Esta edição se dedicou ao tema "pais homossexuais( e transsexuais)", um ponto muito delicado eu diria e muito comum vermos histórias de jovens "saindo do armário'- Acho que esse post pode entrar até pro tópico "saindo do armário"-mas de pais...dificílimo e delicadíssimo.
Mais difícil ainda é achar familias que se dispõe a aparecer num jornal de alta circulação.Quero muito parabenizar ao editorial inteiro do "Magazine", pela iniciativa da reportagem e parabenizar às familias pela coragem e pela lição de vida e respeito.
Vou transcrever um pedaço da fala de Bruna que é filha de Xande, um transsexual acho que resume bem o teor da reportagem:

"Namorei um cara que, certa vez, disse: ‘O que vou dizer para os meus amigos quando a mãe da minha namorada chegar daquele jeito?’ Na hora, retruquei: ‘Então, tchau! Fique com seus preconceitos que eu fico com a minha mãe"

Quero ter a sabedoria para criar meus filhos assim, quero que sejam pessoas melhores que eu. Quero que compreendam e sejam mais respeitosos com o mundo.E Espero que assim eles possam ajudar a criar um futuro mais harmônico e igualitário.E gostaria, e espero, que todos os pais pensassem assim. Acima de qualquer valor moral, acima de qualquer julgamento precisamos de paz , a vida já é muito complicada para criarmos problemas onde não existem.

Li a reportagem e perguntei a alguns amigos heteros como reagiriam. A maioria disse que inicialmente reagiriam mal, mas mais pela "mentira' do que pelo fato dos pais serem gays. Mas, ai eu questionei mas e se a pessoa se descobrir, nao seria uma mentira, Não é mesmo?
As repostas foram pouco conclusivas, mas apesar de ainda mostrarem certo constrangimento, comentaram que aos poucos aceitariam, que de fato seria mais uma resistência mediante um grande susto.

Bom, eu sei que meus amigos, na maior parte, são liberais eu gosto de andar com gente assim. Por tanto nao reflete a realidade de todos.
De certa forma é mais fácil os pais aceitarem os filho gays, que o contrário. Eu mesma acho que ficaria espantada, até porque meus pais são bem preconceituosos.
No entanto ...

"Eu vejo a vida melhor no futuro
eu vejo isso por cima de uma muro
de hipocrisia que insiste em nos rodear
Eu veja a vida mais clara e farta
repleta de toda a satisfação
que se tem direito
do firmamento ao chão"

Tempos modernos- Lulu Santos

Me chamem de brega, mas eu gosto de finais felizes e sempre torço por um. EU NAO DESISTO!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Juíza da Flórida permite adoção por casal gay


(foto de outro casal com seus 3 filhos adotivos)
Miami, 26 nov (EFE).- Uma juíza da Flórida declarou inconstitucional uma lei estadual que proíbe adoção por casais gay e deu sentença a favor de um homossexual que reivindicava o direito de adotar duas crianças, informou hoje a imprensa local.

A juíza Cindy Lederman, do condado de Miami-Dade, autorizou Frank Gill, de 47 anos, a adotar dois meio-irmãos de quatro e oito anos que ele e seu companheiro criam desde 2004.

Lederman rejeitou também o argumento da procuradoria do estado da Flórida de que a lei que proíbe a adoção por homossexuais promove a moralidade pública e defende os interesses das crianças adotadas, que poderiam sofrer preconceitos por terem pais de um mesmo sexo

As crianças "deixaram para trás um mundo de privações e empobrecimento emocional para entrar em um novo mundo seguro, de educação, estruturado e estimulante", assinalou a juíza, para agregar que "eles são uma família, uma boa família" em todos os sentidos, "exceto aos olhos da lei".

Pouco depois de a juíza divulgar sua decisão, Valerie J. Martin, assistente do procurador-geral, indicou a intenção do estado de apelar da decisão da magistrada.

A Flórida é o único estado dos EUA que proíbe homossexuais de adotar crianças.

O governador da Flórida, Charlie Crist, expressou anteriormente seu apoio a esta lei em vigor há 31 anos, embora ainda não tenha se pronunciado sobre a sentença da juíza Lederman.

Gill, que cuida das crianças junto com seu companheiro, expressou aos jornalistas sua profunda satisfação. "Chorei de alegria pela primeira vez em minha vida", disse

Fonte:
http://br.noticias.yahoo.com/s/26112008/40/entretenimento-juiza-da-florida-permite-adocao.html

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A Day Without a Gay: Um Dia Sem Gays

O dia 10 de dezembro próximo não será dedicado apenas à indicação, em Oslo, do vencedor do Nobel da Paz. Também não se resumirá ao International Human Rights Day das Nações Unidas. Nos EUA, teremos uma Jornada sem os Gays, ou melhor, A Day Without a Gay.

Os gays, de ambos os sexos, não irão ao trabalho, às escolas e às universidades. Também não sairão em passeio pelas ruas e não partirão para o consumo nos centros comerciais. O dia será dedicado a tarefas humanitárias.

A fórmula escolhida não é nova. Há dois anos foi usada com sucesso por imigrantes. Discriminados e explorados, eles pararam um dia e a economia americana sentiu o sobressalto.

Não vejo no A Day Without a Gay um mero protesto em face dos resultados dos referendos de 4 de novembro último, onde, na Califórnia, Flórida e Arizona, a maioria foi contrária à união formal de casais gays. Mais ainda, em Arkansas, pelo referendo, venceu a corrente que não aceita a adoção de crianças por gays.
No chamado A Day Without a Gay já existem os que afirmam tratar-se de deliberação ilegítima, em razão de democráticos referendos. A deliberação não é ilegítima. Ela significa uma chamada às consciências, pela igualdade de direitos, num país que acaba de eleger um afro-americano, mas que já proibiu casamento entre casais de sexos e peles de cores diferentes.
Os referendos supracitados ocorreram junto com a votação para presidente dos EUA. E poucos meses antes, a Corte Suprema da Califórnia havia legalizado a união formal de gays.
Os líderes dos grupos de defesa dos direitos dos homossexuais tributam o resultado dos referendos à comunidade afro-americana. Segundo eles, 70% da comunidade afro-americana, --que elegeu Obama, votou com os mórmons e os católicos para derrubar a união formal entre gays.
PANO RÁPIDO. O brasileiro que quiser dar uma força à distância, mesmo não sendo gay, é só acessar o site http://www.daywithoutagay.org/
Carta Capital
Autor:
Walter Fanganiello Maierovitch
Fonte:
http://www.athosgls.com.br/noticias_visualiza.php?contcod=25175

Lara Fabian - La difference

A diferença
Aquela que perturba
Uma preferência, um estado da alma
Uma circunstancia

Um corpo-a-corpo
Em desacordo com as pessoas, bem pensando...
Os hábitos comuns...

Suas peles jamais temerão as diferenças
Elas se reconhecem, se tocam
Assim como estes dois homens que dançam

Sem nunca falar
Sem nunca gritar
Eles se amam em silêncio
Sem nunca mentir, nem se voltar contra ninguém
Eles se tornam confidentes
Se vocês soubessem como eles não estão nem aí para suas injúrias
Eles preferem o amor
Sobretudo a verdade
do que nossos murmurios

Eles falam sempre
sobre as outras pessoas
que se amam tanto
que se amam, como chamamos, "normalmente"
Desta criança tão ausente
Deste mal que está no sangue
Que fere e mata... tão livremente

Seus olhos jamais se afastarão por negligencia
Eles apenas se reconhecem, e se familiarizam
Assim como estas duas mulheres, que dançam...


De Verlaine à Raimbaud
Quando paramos pra pensar...
Nos toleramos esta excepcional diferença!

Sem nunca falar
Sem nunca gritar
Elas se amam em silêncio
Sem nunca mentir, nem se voltar contra ninguém
Elas se tornam confidentes
Se vocês soubessem como elas não estão nem aí para suas injúrias
Elas preferem o amor
Sobretudo a verdade
do que nossos murmurios

A diferença...
Quando paramos pra pensar...
Qual a diferença?

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O Sonho de Peh Noir (acredito que de muitos de nós)




Sisters... Este é meu sonho!

Ladies, ladies... Sua amiga Peh Noir... É alguém repleta de sonhos... Mas meus sonhos são tão coletivos... Tão aquarianos... E hoje, mais uma vez, fui inundada pela esperança... Esperança de uma nova ordem mundial... Adoro as crises... Elas trazem novos campos verdejantes... Espero, de todo meu coração, que possamos todos sobreviver às crises e desfrutar da relva macia que se aproxima... Parece papo anos setenta, não é?! Mas observem bem estas imagem... Aconteceu nos EUA (queiram ou não referência mundial)... Pessoas nas ruas protestando contra a PROP 8 que aparentemente passou na CALIFÓRNIA... Muitos artistas fincaram o pé nesta campanha a favor dos respeito aos direitos humanos a todos os indivíduos deste planeta azul.






"Sinto-me inspirada com estes novos ventos... No mundo há uma necessidade enorme de mudança... Do surgimento de uma nova ordem... Uma sociedade colaborativa.

É uma pena q política e informação mundial não levante os olhos de nossas falantes debatedoras... Mas sei que é complexo exprimir opinião sobre tema "aparentemente" distante quando se está embevecido de endorfina... Pena q a endorfina "de fato" não seja pó de pirlimpimpim... e transforme a realidade num lindo campo "eternamente" verdejante.

40 anos depois de Mather Luther King pronunciar seu grande discurso "EU TENHO UM SONHO"... Tudo se faz realidade... O pensado se transforma em concreto... Com, evidentemente, muita luta e determinação para q os direitos humanos sejam respeitados... Muitos morreram... Mas OBAMA chegou... Até quando? Só a HISTÓRIA vai nos dizer.

Eu tenho um sonho tb... Eu sou lésbica... quero o direito de expressar meu amor sem disfarces... quero uma família constituída... quero menos hipocrisia e mais respeito... quero amar sem me esconder... E vc?!"
PehNoir do Blog The LWord Blog Brasil

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Sobre a aprovação da proposta 8

Essa, foi uma notícia que sem dúvida me deixou...sem palavras pra expressar o quão triste e raivosa fiquei.
O pior disso tudo é que a aprovação da proposta 8 na Califórnia- a proposta que institui casamento como algo legítimo apenas entre homem e mulher- foi logo após a vitória de Barak Obama como novo preside e pra mim, representa no mínimo, uma mudança de postura e consciência da sociedade americana com relação à questões sociais, minorias étnicas, raciais, sexuais...O balde de agua fria me caiu no dia seguinte....Não encontrei palavras para descrever o que senti quando vi aquilo..Mas o jornalista Keith Olbermann, fez um dos discursos mais bonitos, mais inteligentes e que resume muito bem o que eu penso.
Simplesmente assistam:

http://br.youtube.com/watch?v=eN_jYWce3ug

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Verdades que doem


Olha, sou meio avessa a fofocas de sub celebridades, mas tava passando a paginas de um site de noticias e li uma reportagem sobre o caso Dado Dolabella e Luana Piovani. Não simpatizo com nenhum dos dois, na verdade o pouco que conheço não gosto.Mas pouco vem ao caso. A reportagem dizia que o rapaz poderia ser enquadrado na Lei Maria da Penha* pro ter agredido a camareira de Luana. O que em chamou a atenção nao foi o fato de serem Luana Piovani e Dado Dolabella, mas o descontrole emocional do rapaz. Ele, além desta acusação, já tem outras duas acusações ( uma contra velhinhos)de agressão. Não sei se lembram, mas teve aquele famoso barraco com o joão gordo no seu talk show na MTV.

Luana disse que não sabia com quem iria se casar e que Dado precisa de tratamento psicologico para o ciúme que sente e para o descontrole emocional deste nivel.Somente assim ele poderia fazer uma mulher feliz.Mas que com ela não tem volta.

De acordo Luana, felizmente vc percebeu isso antes de um comprometimento tão importante como o matrimônio. A pesar da opção da separação sempre existir, se vc quer se casar com alguem é porque quer passar o resto da via com ela, certo? Isso significa muita coisa.Imagina se casar sem saber a real face da outra pessoa?

O fato é que muitas descobrem apenas depois de casar.E a coragem pra se separar?pra denunciar? Pra se reerguer , depois de construir uma vida inteira ao lado desse... estranho? E por isso que de acordo com DATASENADO 2007,em cada 100 mulheres brasileiras 15 vivem ou já viveram algum tipo de violência doméstica e apenas 40% das mulheres denunciam o agressor.

De acordo com as mulheres que sofreram agressões, os maridos e companheiros foram os responsáveis por 87% dos casos de violência doméstica. Em relação ao tipo de violência sofrida, 59% apontaram a violência física, 11% sofreram violência psicológica e 17% já vivenciaram todos os tipos de violência.**

Apontados como os motivos principais da violência são o uso do álcool (45%) e o ciúme dos maridos (23%).

Pois é Luana, tirando as fofocas o sensacionalismo e a hipocrisia dos tabloides desse país, desse reboliço todo que vi nosso seu caso, tentei ver algo de bom. E vi: Voce evitou um mal maior a si e não fez parte dessa estatística cruele quem sabe muitas não tomaram a coragem de fazer o que sua camareira fez?E de fazer mais como voce que depôs a favor dela? O que eu posso dizer? Parabens! e para os tabloides menos fofoca e mais preocupação social.

É ótimo vender jornal com noticias futeis, de fácil entendimento e que não exigem muita pesquisa,nem atenção por parte do "jornalista", mas a vida dos outros não é brincadeira tentem usar as fofocas pra fazer algo mais responsável que vai vender do mesmo jeito.

Veja bem, escrevi esse texto em cerca de 1 hora - isso por que parei pra conversar pelo MSN, ver tv e falar ao telefone- e com certeza o conteúdo está melhor do que muitas matérias que li falando sobre o caso Dolabella - Piovani.Como esperar a mudança de uma sociedade quando apenas se ve a reprodução de um modelo mercantil que apenas favorece a reprodução da desigualdade? A formação de uma massa ignorante a alienada?

Cada um tem sua dose de resposabilidade.

Cada um com a sua verdade

Cada um com as suas dores.

*Lei nº 11.340, de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha, que tipifica os crimes cometidos contra a mulher no ambiente doméstico e familiar.
**A Lei Maria da Penha qualifica cinco tipos de violência doméstica: a física, a moral, a psicológica, a patrimonial e a sexual.

fontes: portal da violência contra mulher
e imagem: Campanha United Colors da Benetton de Oliviero Toscani

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Without black and white only human



Agora Sim!!!.Será que eu consegui ver o fim de um preconceito que sempre me abalou tanto?
Será que agora que Um Pais onde a População Negra é somente 12% e elegeu um negro como seu governante teremos enfim o enterro definitivo do preconceito Racial?
Será que este Homem que também já se declarou a favor da união Gay, do aborto, vai quebrar a intransigência de uma nação que é exemplo para o mundo !
Somos movidos de esperança , O ser humano é verdadeiramente alimentado por ela.
È a paixão com que ele foi aclamado que nós faz acreditar que vai existir mudanças.
Nosso pais é um pais de misturas, onde grandes centros tem maioria esmagadora Negra ainda não vimos um Governador Negro na Bahia!
Sim temos um Presidente operário!
Mas a corrupção e falcatruas nos acompanham, nem nossas urnas eletrônicas não impedem que nossas eleições sejam manipuladas a favor dos mais espertos!
Que seja a esperança de novos tempos!
Que ele tenha forças pra ser respeitado e que respeite seus posicionamentos antes de eleito, que não se deixe corromper pelo poder e guarde no espírito esta alegria que seu povo e o restante do mundo emanou a sua vistoria!
Que caiam os preconceitos, como muros sem alicerces.
Que seja celebrada a igualdade e a aceitação das diferença.
Que o respeito pelo próximo venha sempre a frente de qualquer que seja nossas crenças, partidos, grupos e opções !!!!
Seja bem vindo Obama

sábado, 1 de novembro de 2008

"Verás que um filho teu não foge à luta"




Um pouco de política.

Democracia? Afinal que raios é isso?
Do grego:demokratía
significa: sistema político fundamentado no princípio de que a autoridade emana do povo (conjunto de cidadãos) e é exercida por ele ao investir o poder soberano através de eleições periódicas livres, e no princípio da distribuição equitativa do poder;
país em que existe um governo democrático;
governo da maioria;
sociedade que garante a liberdade de associação e de expressão e na qual não existem distinções ou privilégios de classe hereditários ou arbitrários.

fonte:Priberam, dicionário on line de etimologia

Por isso , 3 mil jovens( eu, entre eles) foram a cinelandia- centro do Rio de janeiro- para uma passeata até o TRE( tribunal regional eleitoral) exigindo a averiguação de irregulaidades que ocorreram no processo eleitoral e na campanha do candidato Eduardo Paes, que (infelizmente) saiu vitorioso nestas eleições.
Os seguintes abusos foram denunciados:
1. Candidatura registrada fora do prazo de desincompatiblização
2. 50 milhões de reais de despesa de campanha - A mais cara da história( mais do que a do Presidente da república)de onde saiu isso tudo?
3. Uso político das UPAs e restaurantes populares( são orgãos publicos não podem ser usados para fins eleitoreiros)
4. Corrupção eleitoral, coação de leitores na Rocinha, ZN (região da PAvuna) e ZO
5. Boca de urna por vereadores eleitos da coligação oposta
6. Campanha difamatória contra Gabeira ( distribuição de panfletos difamatórios)

O candidatos em questao, ainda é acusado de ligação com as milicias da Zona Oeste da cidade e de usar o telão do maracanã para fazer campanha durante um jogo do flamengo ( a Suderj, orgão responsável pelo maracanã e o qual ele presidiu por 4 anos, estão sob investigação).

O governador do estado, Sergio Cabral, que pertence ao mesmo partido político do "novo prefeito", adiantou o feriado do dia dos funcionário públicos de terça para segunda feira, dia seguinte ao domingo das eleições. Há algo estranho no ar...

Resultado 27% de abstinências destes, 7 de brancos e nulos cerca de 20% da população no foi às urna votar. Sendo que 25% dos 20% faltosos eram eleitores residentes da Zona sul,local onde Gabeira levava uma estrondosa vantagem em cima de Eduardo Paes e onde residem grande numero de funcionários públicos. Quanto a isso, é com grande pesar que eu digo que, infelizmente preferiram viajar à exercer sua cidadania, quanto a eles não posso fazer nada a não ser reafirmar sua de falta de consciência política.

Por isso fomos andando até o TRE pedir por justiça, pedir pela democracia dessa cidade que não mereçe passar mais 4 anos de golpes, mais 4 anos de corrupção e mais 4 anos esperando por algo melhor.
E por que isso significa uma luta pela democracia? Por que é uma luta contra uma campanha suja, difamatória e ilegal que induziu milhares de pessoas ao erro e ainda por cima contra uma manobra que tirou milhares de votantes ( 27% quase 1 milhão de votos) das urnas. Venceu a corrupção.
Mas eu não em dou por vencida e nem me conformo, quero e desejo que se faça justiça!TRE faça o seu trabalho!

Acorda Brasil!

Até quando você vai levando?
(Porrada! Porrada!)
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando?
(Porrada! Porrada!)
Até quando vai ser saco de pancada?
(Até quando, Gabirel o pensador)

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Depressão é coisa séria e mais comum do que imaginamos


" A questão não é julgar a Vida afim de justificar o sorriso ou a lágrima.
Mas sim decidir o que você fará com o seu próximo segundo."

Quando deparei com esta frase parei e me vi pensando em quantas pessoas que conhecia e até eu que já tinham passado por um período de depressão.

Foi pelas mãos da Gabrielle Lopez ( foto, Alice- HBO), atriz que participa do filme , que conheci V.I.D.A..



Feito pelo Geison Ferreira um cineasta apaixonado pelo que faz que montou junto com Ana Maria Saad e Vinicius Zinn o projeto "Pensamentos Filmados", tendo como foco o ser humano, suas sensações e sentimentos; e a forma com que todos nós lidamos com nosso cotidiano, independente de raça, religião, cor ou classe social.

O filme faz uma abordagem sobre a depressão, que segundo a Organização Mundial de Saúde atinge cerca de 121 milhões de pessoas em todo o mundo e lista entre as doenças que mais causam possibilidade de perda de vida.

O roteiro foi escrito por Ana Maria Saad, Vinicius Zinn e Ele :
"Durante o processo de filmagens eu participei de grupos de ajuda a depressivos pela internet, e é incrível como cada pessoa lida com a doença de forma diferente. Identificar isto foi essencial, pois o “V.I.D.A.” não trata da questão patológica da depressão, mas sim, de como cada ser humano lida com a doença."diz Geilson, que hoje eu com orgulho posso chamar de meu amigo.

"O mais interessante é que no processo de criação do roteiro descobrimos que muitas pessoas próximas a nós sofrem com a doença, já passaram por algum tratamento ou conhecem algum caso. Como algo tão presente em nossas vidas quase nunca é falado? Por isso o “V.I.D.A.” nasceu para colocar a depressão em pauta." completa ele

Como nada vem sozinho no Blog Lesbosfera também me chega divulgação de um trabalho desenvolvido pela Márcia Regz propondo ajudar gratuitamente Mulheres que amam Mulheres pelo Site Safoterapia, que é também um canal de ajuda na web,para Mulheres que enfrentam dificuldades, que são agravadas quando não podem contar com um ombro amigo, com uma opinião sincera e despida de pré-conceitos.



Bom não pude ficar aparte de projetos que tratam de um assunto tão delicado e tão presente em nossas vidas que precisa ser discutido para que não seja um tabu ( como me declarou o Geilson ) e me propus a divulgar estes projetos em todos os cantos possíveis e que me derem espaço pra isto.

Tambem descobri um Blog Depressão Assassina que fala sobre o tema de uma forma muito boa.
Contando a própria experiência.
relato tirado do Blog : Porques

Agora vem uma fase nova, os porques de ter desenvolvido depressão...
Cada ser humano tem seu mundo íntimo e somente ele pode se admnistrar. A depressão é extamente assim, cada qual tem que aprender a se ouvir para poder viver com qualidade mesmo com a doença. É o que venho buscando e acabo esbarrando no meu passado...
Pois que vou esbarrar nele quantas vezes for preciso até que me sinta em paz e que possa finalmente aproveitar o presente.
Para o futuro gostaria um dia de ver as pessoas encarando a depressão como uma doença assim como uma diabetes, sem tantos preconceitos e tabus, sem fazer dela a Aids do século XXI.


Em Nosso Blog temos um Tópico para declarações , desabafo e histórias de pessoas que passaram pela experiência de "sair do armário".

Tu também podia se juntar a nós.

Links relacionados :
Site Filme V.I.D.A.
Comunidade Filme Vida no Orkut
Cine Players
Safoterapia
Blog Depressão Assassina
Tópico nosso Blog Saída do Armário

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Pequena Sereia e grandes divagações

Sempre me irritou o destino que teve a pequena Sereia na mídia. Deturparam a mensagem principal dessa delicada história, que de infantil não tem nada. Quero falar de amor, achados e perdidos, porque estou romântica, sensível e afiada hoje. Vamos lá.

O conto é de Hans Cristian Andersen (1805-1875), escritor dinamarquês que NÃO chamou sua sereia de Ariel. A pequena Sereia não tem nome, esse Ariel (pelas minhas curiosas pesquisas) surgiu em Shakespeare, num personagem masculino, portanto a Disney te enganou amigo. De uma sensibilidade ímpar, Andersen nos fala sobre o amor nesse conto "infantil". Do amor que uma Sereia desenvolve por um príncipe. Como em todas as histórias de amor, o encanto da Sereia pelo humano foi tão grande que não era suficiente observá-lo ao longe, ela queria mais (pobre Sereia pretensiosa como todos os enamorados).

Para realizar seu amor e se tornar "visível" para o amado, a Sereia vende sua imortalidade e sua voz. Ganha pernas e vai tentar conquistar o princípe. Qual não é sua surpresa e desencanto quando descobre que o princípe já estava enamorado de outra? Além disso, muda, ela não tem como expressar seus afetos (percebem o poder das palavras para os amantes?). Ganhou pernas, mas cada passo dado são com "mil agulhas a perfurar suas pernas". Agruras de Sereia, sofremos em silêncio com ela. Por fim, sem final feliz, a Sereia não pode mais voltar ao que era antes (uma vez marcado por um amor, quem pode?). Voltar para casa ilesa significa eliminar o amado, e ela recusa esse ato. O princípe se casa com outra, a Sereia vira "espuma do mar", protetora dos amantes. Esse é o fim da história que me deixou triste durante semanas quando tinha 12 anos, e ainda me deixa pensativa.

Essa é uma história de rejeição, como lidar com a não realização de um desejo tão grande que transforma sua vida, principalmente seu jeito de olhar para o mundo (diria que te leva para novos mundos). Eu recomendo a Pequena Sereia (o conto) porque ele nos ensina que o amor, embora nos tire do eixo, não precisa ser destrutivo. Ensina que a rejeição faz parte do processo de viver (e também não é uma boa idéia vender sua alma por amor rsrsrsrs).

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Lésbicas masculinizadas sofrem o mesmo preconceito que gays afeminados?

Okay, sorry ja toquei nesse assunto uma vez, mas como ele me incomoda e como o texto é ÓTIMO e resume bem o que eu penso. Post it again!



Todos sabemos que o preconceito é algo doloroso, afinal, ainda convivemos em uma sociedade homofóbica. Porém, o fato de sermos discriminados não nos livra de discriminar um terceiro. Discriminação essa que muitas vezes é diminuída ou passa despercebida por acharmos que a violência e a ignorânica só vêm de quem é diferente. Pior do que sofrer preconceito de pessoas de fora da comunidade gay, é sofrer dentro dela....

No meio gay masculino podemos observar que existe uma resistência de aceitação aos chamados "afeminados". Mas e sobre meninas, elas sofrem o mesmo preconceito, mas de forma inversa? Pensando nisso, A Capa procurou algumas mulheres para falar sobre o tema.

Como em todo núcleo social, não diferente, o mundo dyke se divide em alguns grupos de convivência e de identidade, seja por gênero (mais masculina ou mais feminina), idade e classe social, estabelecido pelos próprios espaços de sociabilidade. A divisão por prática sexual (ativa, passiva ou relativa) ainda é presente em alguns segmentos. Segundo a antropóloga e pesquisadora na área de gênero e sexualidade Regina Facchini, 38, "no meio feminino, a questão de ser mais masculina ou mais feminina traça uma diferença fundamental. Há muita rejeição às 'masculinas' e 'ativas' em quase todas as idades e estratos sociais. Há também muita rejeição a casais formados por duas 'masculinas'".

Durante muito tempo, a sociedade tentou justificar a aparência masculina no mundo lésbico dizendo ser uma reprodução da heterossexualidade, onde o desejo por outras mulheres era explicitado assim, ou porque procuravam adquirir respeito dentro de uma sociedade machista. Por isso, no início dos anos 90, as novas parcerias entre femininas e femininas tornaram-se mais valorizadas, reafirmando o que já tinha sido defendido por ativistas glbts nos anos 70: uma mulher homossexual não precisava parecer com um homem para conseguir seu espaço.

Esse tipo de argumento ainda é muito presente no meio gay e você pode encontrá-lo de várias formas, intrínsecas em qualquer ambiente destinado às lésbicas, que se identificam de maneira diferente uma da outra. Este assunto tornou-se um tabu que vai além da sexualidade, ultrapassando os limites das discussões de sexo e de gênero. Um exemplo disso é a opinião da atriz Juliana Santos, de 23 anos: "Esse tipo de menina eu nunca fico, porque perde a feminilidade. Eu gosto das roupas e do jeito feminino, independente de ser bolacha. Odeio menina com roupa de menino e cabelo curto. Eu quero olhar pra minha namorada e ver uma mulher, independente do que ela seja ou goste."

Em contra-ponto, a guitarrista da banda The Dealers Marianne Crestani, 27 anos diz se identificar como "masculina" e gosta que a namorada também seja: "Eu sou casada e minha namorada também é bofe e é ótimo. Não rola aquele lance de desempenhar papéis. Nos outros relacionamentos que tive com meninas femininas me sentia na obrigação de ser o homem, o que era chatíssimo!"

"Acho que nossa sociedade preza demais o sexo biológico e espera que ele molde o comportamento, o jeito de se vestir e o modo de amar das pessoas. Muitas garotas de aparência masculina estão simplesmente mostrando sua identificação com atributos masculinos", diz Regina. "Isso não quer dizer que queiram ser homens ou que serão tão violentas quanto um homem machista pode ser em relação a sua companheira. O preconceito não leva em conta que é possível ser mulher e se identificar com a masculinidade. E que masculinidade pode ter vários sentidos para diferentes pessoas", completa.

Se identificar como masculina, ou não, passa do conceito cultural para o da identidade de gênero. É certo criticar ou excluir pelo jeito com o qual alguém se sente a vontade e livre? Se sentimos na pele como é ser discriminado, não vale a pena passar para frente o preconceito por outras vias. Da mesma forma que existem negros racistas, mulheres machistas e gays que não gostam de lésbicas, o homossexual homofóbico é uma (triste) realidade que devemos encarar de maneira mais política e menos caricaturizado. Desde quando se precisa de saia para ser mulher ou cabelo curto para ser homem? Não há limites para a busca da sua própria identidade. O importante, na verdade, é que as pessoas aprendam a respeitar todas as formas de amor, desejo e sexualidade, independente de concordarem ou não, pois falar em homossexualidade, assim como falar em heterossexualidade, não é falar em semelhanças, mas em diversidade. E a diversidade existe sim dentro da diversidade.

domingo, 26 de outubro de 2008

“uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.”

Gente estava Fazendo uma pesquisa quando dei com este Texto e não resisti resolvi copiar.

depois de uma semana de experiência como doutorando na gineco/obstetrícia, eu já me sinto com a autoridade pra declarar:

convenhamos. buceta é legal. vagina é uma merda.

moças, com todo o respeito. durante todo o post, eu vou usar as duas formas de linguagem por meros motivos demonstrativos. não se ofendam. o termo é pesado, as almas mais puritanas podem se sentir ultrajadas. as que chegarem no final do texto vão entender a diferenciação.

a peça anatômica em questão é uma delícia - literalmente, inclusive. mas, como quase tudo na vida, levada à sério, sabe ser um problema.

eu adoro ginecologia, eu adoro obstetrícia. mesmo.

eu também adoro buceta, claro.

então, por que usar essa frase ofensiva, seu pervertidinho?

porque a diferença é clara.

a buceta, como órgão de lazer, é muito legal. socialmente, a buceta é apresentada limpinha, depilada, cheirosa. as calcinhas são bonitinhas, a apresentação é seguida de todo um cerimonial social, as finalidades são muito menos nobres e mais prazeirosas.

então, o que é uma vagina?

vagina é uma paciente de 79 anos chegar no consultório com queixa de ‘cheiro à peixe no corrimento acinzentado’ que escorre pela vagina. vagina é exame especular, é papanicolau, é toque vaginal.

engraçado. antes da g/o, pra mim, toque vaginal era ‘colocar um dedinho’.

a própria ida ao ginecologista, pra mulher, já deve ser um inconveniente. além de desconfortável, representa expor a intimidade feminina da forma mais escancarada possível - numa posição de frango assado, com uma toalhinha - tecnicamente, a ‘tenda’ - que impede a moça em questão de enxergar o que tá sendo feito lá embaixo.

antes do exame, se eu fosse mulher, eu já estaria apavorado. deitada a paciente, montada a tenda, só se escuta na sala um abrir-e-fechar de gavetas, barulhos metálicos, plásticos sendo rasgados, tilintar de vidro. é um preparatório dos infernos. eu, ali embaixo, sei o que tá sendo feito, o porquê do que está sendo feito, e sei que eu vou fazer doer o mínimo possível. mas, admito, é meio hipócrita encostar um espéculo (aquelas duas chapas de metal que o ginecologista coloca na vagina pra abrir o canal vaginal) gelado e pedir ‘por favor, relaxe’.

eu adoro atender mulher. gosto muito de g/o, pra mim até hoje é uma das possíveis opções de carreira. adoro o modo como tratar com mulher, sei ser simpático, sei como preservar a confidencialidade, até sei como tocar nos assuntos mais íntimos das formas menos constrangedoras possíveis. tudo do modo mais imparcial possível, juro.

mas, amigos, em verdade, vos digo: não pensem mal de mim por esse texto. todo médico - (a) também, importante frisar -, sabe se comportar de modo profissional. não quer dizer que a pessoa seja profissional o tempo todo na vida. eu entendo perfeitamente que a paciente tá ali, tem uma queixa, e eu devo e quero fazer tudo ao meu alcance pra resolver os deconfortos e aflições da dita cuja.

mas chegar no refeitório ao meio dia, logo depois das consultas, e fazer o comentário ‘cara, que cheiro de xexeca que tá aqui. tu também tá sentindo ou sou só eu?’ pra um bando de colegas minhas - mulheres, diga-se de passagem - é cruel.

e o engraçado é que elas concordaram.

é, amigo. homem ou mulher, médico - ou estudante de medicina - também sente nojinho. encara, mas não é obrigado a amar aquilo. a paciente é uma coisa - e merece todo o respeito e dedicação. o cheiro, as secreções, as texturas.. bom, isso fica pro consultório.

eu tou aqui, escrevendo sobre isso, porque eu acho importante saber diferenciar. ver uma vagina profissionalmente, e saber distinguir de uma buceta socialmente.

e, mais - uma mulher não é uma vagina. se foi procurar o ginecologista, tem uma queixa, não é motivo de vergonha nenhum. homem chega aos 50 e tem que procurar urologista pra fazer toque retal, criança na pediatria faz xixi na cara da gente, recém-nascido nasce cheio de cocô, proctologista vive de examinar ânus alheio. atire a primeira pedra quem nunca teve frieira e teve vergonha de tirar o sapato na frente de alguém por causa do cheiro a queijo.

o corpo tá aí, foi feito pra dar problema, e a medicina não passa de um curso de mecânica pra seres humanos. da apendicite à gonorréia, a gente aprende que o paciente é uma pessoa, tem suas queixas, e merece seu devido respeito. a doença é uma coisa, o paciente é outra completamente diferente.

e é por isso que é importante saber distinguir. vagina é vagina; buceta é radicalmente diferente.

senão, a minha vida social ia pro saco.

Texto do Dr. Thiago

sábado, 25 de outubro de 2008

Flor da neve e o leque secreto


Na verdade outra dica de leitura como já feito pro Elis.

Flor de neve e o Leque secreto por Lisa See


Um idioma mantido em segredo durante milhares de anos é o pano de fundo deste romance inesquecível sobre duas chinesas cujas vidas são marcadas pela amizade e pelo amor que as unem.

Esta história apaixonante e comovente se passa na China do século XIX, quando as mulheres tinham que se submeter à antiga tradição de bandagem dos pés para reduzir-lhes o tamanho e torná-las melhores partidos. Durante esse dolorido processo de embelezamento, que durava cerca de dois anos e, em algumas regiões, era iniciado quando as jovens tinham apenas seis anos de idade, eram obrigadas a viver em reclusão. O tamanho dos pés iria determinar o valor da mulher como esposa. Os pés pequenos seriam oferecidos aos futuros sogros como prova da disciplina e da capacidade para suportar a dor do parto, além de todos os outros infortúnios que poderiam aguardá-la.

Iletradas e isoladas do mundo, não era apropriado que pensassem, tivessem vontade própria ou demonstrassem emoções. No entanto, algumas mulheres falavam uma língua secreta entre si, conhecida como nu shu; a única escrita utilizada exclusivamente por mulheres que se tem notícia na história. Elas pintavam os caracteres nu shu em leques, bordavam-nos em lenços, e usavam a "escrita feminina" para compor canções e escrever histórias, saindo assim do isolamento para compartilharem seus sonhos e realizações.

Algumas jovens, consideradas especiais, eram unidas em pares numa aliança conhecida como laotong, algo tão importante quanto um bom casamento, mas realizado por escolha, tendo como objetivo o companheirismo emocional e a fidelidade eterna.

Em Flor da Neve e o leque secreto, somos levados por Lírio em uma viagem ao seu passado, o relacionamento com sua "velha igual" - como as laotong costumam ser chamadas -, os casamentos arranjados e as alegrias e agruras da maternidade. Até que um terrível mal-entendido escrito no leque secreto usado por elas ameaça separá-las. Com um detalhamento histórico e uma densidade emocional impressionantes, Lisa See aborda um dos mais misteriosos relacionamentos: a amizade feminina.

Fiquei encantada com a historia das meninas, li em 1 dia. e reli novamente. Emocionante, viciante, uma beleza e densidade emocional que chorei em diversas partes do livro. Dei este livro pra "patroa" ano passado ela gostou tanto que também leu, recomendou pra diversas amigas e todas sem excessão se apaixonaram pela história.
Comentar mais seria inútil e desnecessário. Apenas leiam.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Carol, ou o preço do sal

Hoje estou me sentindo como a personagem principal (Therese) do segundo livro de Patrícia Highsmith: vazia. Resolvi então falar sobre essa história inovadora, gostosa de ler e muito bem escrita. Highsmith por si só merece um post à parte, com a sua prosa seca, perversa, atrevida. Como se isso não bastasse, seu segundo livro tinha um tema tão "assustador" para a época que foi recusado. A solução foi lançá-lo usando um pseudônimo. O que é tão assustador em Carol? Uma história de amor entre mulheres, e um amor com final feliz, o que era incomum para a época (1953). Nossa Highsmith portanto, foi uma das pioneiras a escrever sobre o "delicado" tema.

Therese é uma jovem órfã, cenógrafa, funcionária de uma loja de departamentos em plena época natalina. Presa em sua rotina, a solidão que a cerca é tão profunda que torna a sua vida cinza. Mesmo o namoro com Richard é vazio, protocolar. Tudo em Thereze parece ser cinza, vazio e árido, até o surgimento de Carol.
Estonteante Carol. Loira, linda, aristocrática, aparentemente inacessível. Carol é a cor que Thereze buscava. Mas nem tudo é cor de rosa na vida da própria Carol. Casada com um homem que a trata como uma boneca para ser exibida, a vida rotineira de dona de casa é tão vazia de sentido quanto a de Thereze. Highsmith nos mostra dois pólos opostos: a pobreza e precariedade de Thereze, a riqueza de Carol, e duas vidas vazias de sentido.
A aproximação entre as duas é lenta, mas inexorável. Elas ganham cor juntas, ganham sentido. Thereze decide acordar para a vida, Carol decide se libertar do seu papel de boneca. O amor transforma, une, mesmo com os contratempos pelos quais as duas passam, e acreditem, torcemos até o fim para que o marido malvado de Carol saia de cena e deixe nossas heroínas em paz.
Quer um teco? Não resisti e procurei uma imagem da capa do livro em inglês, olha que lindo. Carol, de Patrícia Higsmith.


Visual que agride, casal equilibrado(?)


Bom, lá vou eu contanto histórias...
Certa vez estava no msn com uma amiga sobre como, às vezes, nos casais, os namorados ficam parecidos, até mesmo fisicamente, um com o outro.
Papo vai, papo vem...e eu resolvi procurar fotos de casais,aleatoriamente. Depois refinei a pesquisa para casais homossexuais e depois finalmente lesbicos.Deparei-me com essa foto ai. Achei o casal tãooooooo fofo. Mandei pra guria ver.
- Nossa, elas são parecidas. Mas não gostei do casal.Elas juntas são muito...são duas bofes juntas. Casal meio desquilibrado...
- Ué, mas vc não concordou que ás vezes os namorados ficam até fisicamente parecidos? Além do mais, que tem duas bofes juntas?
-Concordei, mas achei tao estranho elas duas...Prefiro casal composto por 1 menina mais mocinha e 1 mais machinho ou então as duas meio termo.
- Humm. Achei elas fofas...E isso que vc acabou de falar é realmente o mais comum. De fato não conheço nenhum casal com duas meninas mais masculinas.Também não conheço casal de “pintosas”.E sinceramente gostaria de entender o porquê...Nem Freud explica.Mas adorei ver o casal e saber que embora raros, bofes que amam bofes existam.
- Eu acho que o masculino tende a atrair o feminino, por simples adequação aos papeis sociais já existentes.
-Pode ser...eu particularmente adoro quebrar estereótipos.Adorei ver esse casal.
-o visual agride.
-Agride?
-É. As duas já devem sofrer preconceito por serem gays e sendo bofese ainda mais um casal de bofe...o visual agride mais do que se fosse um casal mais equilibrado...
- Ham entendo, mas acho que o visual agride só por serem duas meninas trocando afeto.
O papo continuou...Mas transcrevi a parte que interessa.Realmente não vejo casais assim com frequencia. Queria entender o proquê..Existe um preconceito entre os grupos (bofes, pintosas, ladys, ursos...) quem impede essa aproximação?creio que em parte sim.Existe preconceito da cultura heteronormativa que tendem a “encxergar” melhor um casal composto por um lado feminino e outro masculino? Também...mas acho que só isso não explica.
Com relação a aparência de casal...é..a “patroa” mudou bastante coisa em mim e eu nela. E estamos parecidas....

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Mais uma história, então...

Lendo o post da Cogumela, que é uma resposta ao da Petitte, resolvi postar minha história aqui também.
Tarde vazia, no começo de 2006. Eu jogando truco on line no bananagames. Joguei com uma certa garota... conversávamos aleatoreidades enquanto jogávamos... Achei a garota muito legal. De repente ela revelou ser lésbica, em resposta à provocação dos adversários. Passou, o episódio, mas eu fiquei pensando naquilo a noite toda. Tudo o que eu sabia sobre ela era o nome, a idade, e o estado. Procurei no orkut, no dia seguinte, e haviam 648 pessoas, exatamente, de mesmo nome e idade, do sexo feminino. E eu a encontrei entre tantas. Nos adicionamos no msn, ela tinha namorada, eu tinha namorado, morávamos em estados diferentes. Começou uma amizade muito legal, e gradativamente um certo interesse, e de repente estávamos totalmente envolvidas. Terminamos nossos respectivos relacionamentos, e ela foi me ver. Tudo eram flores. Foi perfeito conhecê-la pessoalmente, nós ultrapassamos as espectativas que tínhamos uma sobre a outra. Então começou uma nova fase em nosso relacionamento, porque minha mãe percebeu, me pressionou e eu confirmei. Vivemos então 10 meses de ameaças, pressão, terror, medo constante, términos forçados pela minha mãe e, pra dificultar ainda mais, a distância. Acho que sobrevivemos tão bem à distância justamente porque ela não era nosso maior obstáculo, mas sim minha mãe. Então eu passei no vestibular aqui, e vim morar aqui. Com ela. Finalmente pudemos ficar juntas. Nosso relacionamento era o modelo para nossos amigos. Nós nos divertíamos, nos amávamos, dávamos certo, nos apoiávamos. Era pra mim e para todos que nos conheciam, o relacionamento perfeito, eu a amava e continuava apaixonada por ela. Um dia cheguei a nossa casa, e havia outra pessoa lá. Ela terminou comigo, dizendo que havia me traído, e que queria ficar sozinha. Mas não ficou sozinha, ficou com a outra pessoa, e eu, fiquei ( e estou) sozinha. Não importa, foram 2 anos e 4 meses de um namoro que foi perfeito do primeiro até o último dia. Só não digo que valeu a pena, pela forma que acabou: não fosse o fim trágico, humilhante, eu poderia dizer que faria tudo denovo. O que eu quis dizer aqui, é que basta ser muito bom, e terminar sem deixar mágoa, não precisa ser pra sempre, pra valer a pena.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Existem alguns comentários que devem virar post este é um deles

Bom...encontrei o blog no orkut. Não posso deixar de contar a minha história...já aviso que é tri incomum...

(07/2008) madrugada e eu em casa sem fazer nada resolvi olhar a comunidade do "The L word" e casualmente havia um topico "ONLINE? entre aqui".
Lá fui eu, entediada... comecei a conversar com algumas gurias que estavam brincando por lá, marcando casamento e tal. Conheci então, uma paulistana: add orkut, olha fotos, conversa mais, add msn... dormimos as 4hs da manhã depois de trocar experiências. Conversamos no outro dia, no outro e no outro... viajei, conversamos por telefone, SMS, o primeiro EU AMO VC! -me apavorou por sinal-.
Custei a acreditar mas, fomos levando, conversas, declarações de amor... eu no sul ela no sudeste. Chegou um dia em que reunimos economias e eu fui, a poucos dias...primeiro beijo no aeroporto, mãos dadas no ônibus, sorrisos... parecia que éramos íntimas a mais de ano. O sentimento naquele momento era algo incrível e as duas estavam na mesma sintonia.
Pusemos alianças de compromisso. Eu, descobri que nunca amei ninguém tão forte assim. Nem sei se já amei alguém...
Resultado: agora voltei pro sul, a saudade dói, a vontade de tê-la num abraço, num beijo ou de apenas olhar sem dizer nada é enorme mas, já temos uma volta marcada para as férias.
Por enquanto continuamos assim mas, esperamos que um dia eu vá ou ela venha definitivamente.

Comentário da CogumelA
Sobre o depoimento da Petitte

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Agradeço a quem me ensinou a ser o que sou: Aprendiz!




Sou professor.
Nasci no momento exato em que uma pergunta saltou da
boca de uma criança.
Fui muitas pessoas em muitos lugares.

Sou Sócrates, estimulando a juventude de Atenas a
descobrir novas idéias através de perguntas.

Sou Anne Sullivan, extraindo os segredos do universo
da mão estendida de Helen Keller.

Sou Esopo e Hans Christian Andersen, revelando a
verdade através de inúmeras histórias.

Sou Marva Collins, lutando pelo direito de
toda a criança à Educação.

Sou Mary McCloud Bethune, construindo uma
grande universidade para meu povo, utilizando
caixotes de laranja como escrivaninhas.

Sou Bel Kauffman, lutando para colocar em
prática o Up Down Staircase.

Os nomes daqueles que praticaram minha profissão
soam como um corredor da fama para a humanidade...

Booker T. Washington, Buda, Confúcio,
Ralph Waldo Emerson, Leo Buscaglia, Moisés e Jesus.

Sou também aqueles cujos nomes foram há muito
esquecidos, mas cujas lições e o caráter serão sempre
lembrados nas realizações de seus alunos.

Tenho chorado de alegria nos casamentos de ex-alunos,
gargalhado de júbilo no nascimento de seus filhos e
permanecido com a cabeça baixa de pesar e confusão ao

lado de suas sepulturas cavadas cedo demais,
para corpos jovens demais.

Ao longo de cada dia tenho sido solicitado como ator,
amigo, enfermeiro e médico, treinador, descobridor
de artigos perdidos, como o que empresta dinheiro,
como motorista de táxi, psicólogo, pai substituto,
vendedor, político e mantenedor da fé.

A despeito de mapas, gráficos, fórmulas, verbos,
histórias e livros, não tenho tido, na verdade,
nada o que ensinar, pois meus alunos têm apenas a si
próprios para aprender, e eu sei que é preciso o mundo
inteiro para dizer a alguém quem ele é.

Sou um paradoxo.

É quando falo alto que escuto mais.

Minhas maiores dádivas estão no que desejo receber
agradecido de meus alunos.

Riqueza material não é um dos meus objetivos,
mas sou um caçador de tesouros em tempo integral,
em minha busca de novas oportunidades para que
meus alunos usem seus talentos e em minha procura
constante desses talentos que, às vezes,
permanecem encobertos pela autoderrota.

Sou o mais afortunado entre todos os que labutam.

A um médico é permitido conduzir a vida num
mágico momento.

A mim, é permitido ver que a vida renasce a cada
dia com novas perguntas, idéias e amizades.

Um arquiteto sabe que, se construir com cuidado,
sua estrutura poderá permanecer por séculos.

Um professor sabe que, se construir com amor e verdade,
o que construir durará para sempre.

Sou um guerreiro, batalhando diariamente contra a
pressão dos colegas, o negativismo, o medo, o conformismo,

o preconceito, a ignorância e a apatia.
Mas tenho grandes aliados: Inteligência, Curiosidade,

Apoio paterno, Individualidade, Criatividade, Fé, Amor
e Riso, todos correm a tomar meu partido com apoio indômito.(...)

E assim, tenho um passado rico em memórias.

Tenho um presente de desafios, aventuras e divertimento,
porque a mim é permitido passar meus dias com o futuro.

Sou professor... e agradeço a Deus por isso todos os dias.

John W. Schlatter

Parada do Orgulho Gay - Rio


Segundo PM, cerca de 500 mil estiveram presentes no evento.
No entanto, de acordo com organizadores, público chegou a 1,5 milhão.

Cerca de 500 mil pessoas estiveram presentes na 13ª Parada do Orgulho Gay, que tomou conta de Copacabana na Zona Sul do Rio segundo informações da Polícia Militar. No entanto, de acordo com os organizadores, o público chegou a 1,5 milhão.


O evento, que começou na tarde de domingo (12), terminou somente à noite. Cerca de 20 carros de som animaram a festa. O governador Sérgio Cabral e o ministro Carlos Minc, entre outros políticos e personalidades estiveram no evento.

Criminalização da homofobia

Aproveitando a reunião de gay, lésbicas e simpatizantes, o grupo Arco-Íris colocou postos de votação em alguns dos trios elétricos. Eles querem estimular os participantes a votar pela aprovação do Projeto de Lei 122/06, que tramita no Senado, e propõe a criminalização da homofobia

“Preconceito sempre tem. Acho que é natural do homem. Temos que ajudar a conscientizar. Tem espaço para todo mundo”, comenta o especialista em adereços de escola de samba, que se apresenta como “mulher melancia”, sem revelar o nome verdadeiro. “Vim de melancia, porque é o hit das paradas. Todo mundo gosta”.

A produção nos figurinos é uma atração característica deste tipo de evento. Fantasiada de Miss Tocantins, Ava Simões conta que é dentista e que todos os seus amigos e pacientes sabem da sua participação nas Paradas do Orgulho Gay.

“Não preciso esconder e nunca sofri preconceito. Essa é a segunda vez que venho. Acho importante uma festa deste tamanho para chamar a atenção do país todo”.

Walter Silva e Emili Sanches, que trabalham com vendas, contam que estão pela terceira vez na parada. “Queremos ser aceitos como pessoas comuns. Só posso usar este tipo de roupa nas Paradas. Tenho que esconder até de amigos e pessoas da família”, comenta Sanches.

Governador apóia manifestação

O governador Sérgio Cabral prestigiou o encontro. “Todo ano venho. É uma festa que já faz parte do calendário do Rio de Janeiro. Com todo respeito à Nova York, São Francisco e São Paulo não tem cenário mais lindo no mundo que a nossa praia de Copacabana para a Parada Gay”.

Cabral comentou os benefícios da Lei 5034/07, sancionada por ele em 2007 e que na época teve o apoio do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. “Tenho orgulho de dizer que o Rio é o primeiro estado do Brasil a reconhecer os direitos de parceiros do mesmo sexo”. Minc, que também participou da Parada Gay, acrescentou que 200 pessoas já foram beneficiadas pela Lei.

Para o ministro, a Parada Gay é uma manifestação da biodiversidade. “Assim como na ecologia, defendemos a diversidade para o equilíbrio ecológico, precisamos respeitar todas as formas de amor para ter uma sociedade completa e não careta.”

foto: acervo pessoal

Amor de plástico...


Quantos de nós já não nos apaixonamos errado?

Alguém já tentou se 'apaixonar certo'?
Existe 'amor certo'?
Eu vivo me apaixonando 'errado'.

Pelas causas furadas, pelas pessoas sem futuro, pelos projetos irreais, pelos artistas malditos e seus sons e cores 'fora de moda'.

Mas há casos piores, quando me apaixono pela imagem idealizada, pela dissimulação romântica de um desejo de ocasião, por um arrepio, um não beijo insinuado como promessa fácil a ser descumprida na primeira esquina. Paixão unilateral (não são todas?) sem qualquer esperança de reciprocidade e aconchego.
Sem motivos para começar ou acabar.
Apenas lá, egoísta e solitária.

Inútil...
Como se houvesse alguma utilidade a ser buscada.

É ainda pior quando o foco do amor é legítimo, plausível e palpável, mas o conservo à distância, afastamento seguro para o medo (meu) de que o encanto se quebre, de que a obra acabada perca o brilho imaginado, de que o arrepio não acompanhe o beijo e tudo acabe apenas em esquina, encruzilhada de rotas separadas.

Mantenho minha coleção de coleções, algumas com um só item, outras apenas na memória.
Coleções de beijos dados, outros sonhados, de afagos insinuados e não consumados, de caixas de fósforos que jamais acenderei e restos de conchas que furtei ao mar, latas enferrujadas que nem se abrem mais, mas de que eu sinto o cheiro e a emoção de quando as encontrei.
Umas continham delícias, outras apenas uma cor, todas (e cada qual) um pedaço de vida.
Mas são apenas latas e caixas, pedaços de quinquilharias amontoadas em outras caixas, maiores e mais fundas, que permanecem pelos cantos e prateleiras, sobre armários empoeirados.
E mesmo assim eu as amo.

Amo nelas o que vejo de mim, meu projeto de mim, e a ninguém mais nada disto faz sentido. Não vêem em nenhum desses objetos qualquer relação com suas próprias paixões.

A quem interessa o meu amor?
De que servem aos outros as minhas paixões?
E se o objeto, meu foco de paixão, não for de lata, papel, cristal ou barro, não for inanimado nem irracional? Ainda assim, a quem interessa?
A mim certamente.
Ao alvo, talvez.

Será certo ou errado? Será?
Todo amor é unilateral. E irracional.
De plástico?
De vidro?

Alguns.

"...O anel que tu me deste
era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
era pouco e se acabou
Por isso, D. Fulano
entre dentro dessa roda
diga um verso bem bonito
diga adeus e vá-se embora..."

A foto me tocou. Fundo.
O cisne negro do lago Aasee, em Münster, no noroeste da Alemanha, deixou seu abrigo de inverno no parque zoológico da cidade em 28/03/2007 e retornou ao lago onde no ano anterior nasceu a paixão pelo seu enorme "congênere" de plástico. O cisne (aliás, uma fêmea que recebeu o nome Petra), e o objeto de seu amor platônico haviam sido removidos para o zoológico de Münster, onde passaram o inverno europeu. A viagem de volta ao lago foi acompanhada por dezenas de fotógrafos e jornalistas do mundo inteiro.


O que se passou desde então?
Teve aquele amor o mesmo destino de tantos outros?
Algum destino?
Tiveram os meus amores de plástico algum destino, além das minhas coleções de caixas e latas de memórias?
Há alguma resposta que realmente valha a pena, ou estaremos todos fadados a continuar sempre buscando, sem pretendermos que nossos amores sejam qualquer outra coisa que 'amores de plástico'?

E sigo me apaixonando.
Pelas causas, pelas ilusões e pelos meus pedalinhos.
Os anéis?
Que me fiquem os dedos...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Brasil vence a Ucrânia e encerra a segunda fase


A Seleção Brasileira encerrou sua participação na segunda fase do Mundial de Futsal, nesta terça-feira, no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, com uma vitória sobre a eliminada Ucrânia por 5 a 3. A equipe não sofria gols desde a estréia na competição, contra o Japão, quando venceu por 12 a 1.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Que seja eterno...


Sabe aquele momento em que vc tem certeza de que encontrou a pessoa certa?...aquela do "para todo o sempre"?...pizeh eu achie! e depois resolvi "sacramentar':

Escolhi a aliança, guardei com cuidado. Queria q fosse natural e surpresa.

Bom, faziamos pre vestibular no mesmo curso e todas as quitas tomavamos café na lanchonete ao lado, antes de começar as aulas.E ela foi escolher o café e eu fui pegar meu costumeiro café preto com brioche. Sentei na mesa e não sabia se entregava quando ela chegasse ou depois, na hora de sair.

Já haviamos conversado sobre casar, mesmo durebas, casar pra mim é um comprometimento moral, físico espiritual e sentimental...mesmo em casas separadas.Casar definitivamente não é dividir o mesmo teto. isso é formalidade. Há quem diga que casar é assinar um papel. no meu caso, a lei nao favorece essa hipotese e a falta de grana impede o que é muito como em casais gays...casar significando dividir o mesmo teto. Mas por mim, teriamso nossa vida juntas, mesmo sem dividir o mesmo teto. Alias existem variso casais felizes e com uam loga vida juntos, sem dividir o mesmo teto....
Ela disse que se não fosse a grana, ou a falta dela, toparia, pra viver juntas e tudo mais.

Então ela chegou, sentou e começou a falar( nossa como fala de manha..rs) não consegui prestar a menor atenção no que ela dizia..estava na batalha interior "entregar ou não entregar? eis a questao"....
Aproveitei que ela deixou um guardanapo cair e baixou pra pegar, rapidamente tirei as alianças da bolsa e coloquei sobre a mesa bem à frente dela.
Ela olhou e perguntou - O que e isso?
Eu( roxa de vergonha)- Vc disse que se casaria comigo, se não fosse a grana, pq quer que morermos juntas e aturando uma a outra ate nossas pelancas cairem. Então...eu entendo casamento como compromentimento moral, espiritual, físico e emocional, nao precisamos morar no mesmo teto pra nos sentirmos assim. Quer casar comigo?

ela( surpresa e feliz)- MUITO!

Trocamos alianças tomamos café,beijinhos abracinhos...e 4 anos estamos e nos sentimos casadas....

e ainda duras.

O resto agente batalha e o futuro é promissor.

domingo, 12 de outubro de 2008

As Ex BBs Tambem apoiam! Ou participam?


Às vésperas da Parada Gay do Rio - que acontece na praia de Copacabana, neste domingo, 12 -, Bianca Jahara e Thalita Lippi se manifestaram a favor da relação entre pessoas do mesmo sexo. "Amor é amor, e ponto", disseram as ex-BBBs, por meio de um comunicado. Para chamar mais atenção para a causa, as duas fizeram esta foto se beijando , "em protesto à hipocrisia de parte da sociedade que ainda se sente no direito de julgar o amor alheio".