quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Agradeço a quem me ensinou a ser o que sou: Aprendiz!




Sou professor.
Nasci no momento exato em que uma pergunta saltou da
boca de uma criança.
Fui muitas pessoas em muitos lugares.

Sou Sócrates, estimulando a juventude de Atenas a
descobrir novas idéias através de perguntas.

Sou Anne Sullivan, extraindo os segredos do universo
da mão estendida de Helen Keller.

Sou Esopo e Hans Christian Andersen, revelando a
verdade através de inúmeras histórias.

Sou Marva Collins, lutando pelo direito de
toda a criança à Educação.

Sou Mary McCloud Bethune, construindo uma
grande universidade para meu povo, utilizando
caixotes de laranja como escrivaninhas.

Sou Bel Kauffman, lutando para colocar em
prática o Up Down Staircase.

Os nomes daqueles que praticaram minha profissão
soam como um corredor da fama para a humanidade...

Booker T. Washington, Buda, Confúcio,
Ralph Waldo Emerson, Leo Buscaglia, Moisés e Jesus.

Sou também aqueles cujos nomes foram há muito
esquecidos, mas cujas lições e o caráter serão sempre
lembrados nas realizações de seus alunos.

Tenho chorado de alegria nos casamentos de ex-alunos,
gargalhado de júbilo no nascimento de seus filhos e
permanecido com a cabeça baixa de pesar e confusão ao

lado de suas sepulturas cavadas cedo demais,
para corpos jovens demais.

Ao longo de cada dia tenho sido solicitado como ator,
amigo, enfermeiro e médico, treinador, descobridor
de artigos perdidos, como o que empresta dinheiro,
como motorista de táxi, psicólogo, pai substituto,
vendedor, político e mantenedor da fé.

A despeito de mapas, gráficos, fórmulas, verbos,
histórias e livros, não tenho tido, na verdade,
nada o que ensinar, pois meus alunos têm apenas a si
próprios para aprender, e eu sei que é preciso o mundo
inteiro para dizer a alguém quem ele é.

Sou um paradoxo.

É quando falo alto que escuto mais.

Minhas maiores dádivas estão no que desejo receber
agradecido de meus alunos.

Riqueza material não é um dos meus objetivos,
mas sou um caçador de tesouros em tempo integral,
em minha busca de novas oportunidades para que
meus alunos usem seus talentos e em minha procura
constante desses talentos que, às vezes,
permanecem encobertos pela autoderrota.

Sou o mais afortunado entre todos os que labutam.

A um médico é permitido conduzir a vida num
mágico momento.

A mim, é permitido ver que a vida renasce a cada
dia com novas perguntas, idéias e amizades.

Um arquiteto sabe que, se construir com cuidado,
sua estrutura poderá permanecer por séculos.

Um professor sabe que, se construir com amor e verdade,
o que construir durará para sempre.

Sou um guerreiro, batalhando diariamente contra a
pressão dos colegas, o negativismo, o medo, o conformismo,

o preconceito, a ignorância e a apatia.
Mas tenho grandes aliados: Inteligência, Curiosidade,

Apoio paterno, Individualidade, Criatividade, Fé, Amor
e Riso, todos correm a tomar meu partido com apoio indômito.(...)

E assim, tenho um passado rico em memórias.

Tenho um presente de desafios, aventuras e divertimento,
porque a mim é permitido passar meus dias com o futuro.

Sou professor... e agradeço a Deus por isso todos os dias.

John W. Schlatter

Parada do Orgulho Gay - Rio


Segundo PM, cerca de 500 mil estiveram presentes no evento.
No entanto, de acordo com organizadores, público chegou a 1,5 milhão.

Cerca de 500 mil pessoas estiveram presentes na 13ª Parada do Orgulho Gay, que tomou conta de Copacabana na Zona Sul do Rio segundo informações da Polícia Militar. No entanto, de acordo com os organizadores, o público chegou a 1,5 milhão.


O evento, que começou na tarde de domingo (12), terminou somente à noite. Cerca de 20 carros de som animaram a festa. O governador Sérgio Cabral e o ministro Carlos Minc, entre outros políticos e personalidades estiveram no evento.

Criminalização da homofobia

Aproveitando a reunião de gay, lésbicas e simpatizantes, o grupo Arco-Íris colocou postos de votação em alguns dos trios elétricos. Eles querem estimular os participantes a votar pela aprovação do Projeto de Lei 122/06, que tramita no Senado, e propõe a criminalização da homofobia

“Preconceito sempre tem. Acho que é natural do homem. Temos que ajudar a conscientizar. Tem espaço para todo mundo”, comenta o especialista em adereços de escola de samba, que se apresenta como “mulher melancia”, sem revelar o nome verdadeiro. “Vim de melancia, porque é o hit das paradas. Todo mundo gosta”.

A produção nos figurinos é uma atração característica deste tipo de evento. Fantasiada de Miss Tocantins, Ava Simões conta que é dentista e que todos os seus amigos e pacientes sabem da sua participação nas Paradas do Orgulho Gay.

“Não preciso esconder e nunca sofri preconceito. Essa é a segunda vez que venho. Acho importante uma festa deste tamanho para chamar a atenção do país todo”.

Walter Silva e Emili Sanches, que trabalham com vendas, contam que estão pela terceira vez na parada. “Queremos ser aceitos como pessoas comuns. Só posso usar este tipo de roupa nas Paradas. Tenho que esconder até de amigos e pessoas da família”, comenta Sanches.

Governador apóia manifestação

O governador Sérgio Cabral prestigiou o encontro. “Todo ano venho. É uma festa que já faz parte do calendário do Rio de Janeiro. Com todo respeito à Nova York, São Francisco e São Paulo não tem cenário mais lindo no mundo que a nossa praia de Copacabana para a Parada Gay”.

Cabral comentou os benefícios da Lei 5034/07, sancionada por ele em 2007 e que na época teve o apoio do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. “Tenho orgulho de dizer que o Rio é o primeiro estado do Brasil a reconhecer os direitos de parceiros do mesmo sexo”. Minc, que também participou da Parada Gay, acrescentou que 200 pessoas já foram beneficiadas pela Lei.

Para o ministro, a Parada Gay é uma manifestação da biodiversidade. “Assim como na ecologia, defendemos a diversidade para o equilíbrio ecológico, precisamos respeitar todas as formas de amor para ter uma sociedade completa e não careta.”

foto: acervo pessoal

Amor de plástico...


Quantos de nós já não nos apaixonamos errado?

Alguém já tentou se 'apaixonar certo'?
Existe 'amor certo'?
Eu vivo me apaixonando 'errado'.

Pelas causas furadas, pelas pessoas sem futuro, pelos projetos irreais, pelos artistas malditos e seus sons e cores 'fora de moda'.

Mas há casos piores, quando me apaixono pela imagem idealizada, pela dissimulação romântica de um desejo de ocasião, por um arrepio, um não beijo insinuado como promessa fácil a ser descumprida na primeira esquina. Paixão unilateral (não são todas?) sem qualquer esperança de reciprocidade e aconchego.
Sem motivos para começar ou acabar.
Apenas lá, egoísta e solitária.

Inútil...
Como se houvesse alguma utilidade a ser buscada.

É ainda pior quando o foco do amor é legítimo, plausível e palpável, mas o conservo à distância, afastamento seguro para o medo (meu) de que o encanto se quebre, de que a obra acabada perca o brilho imaginado, de que o arrepio não acompanhe o beijo e tudo acabe apenas em esquina, encruzilhada de rotas separadas.

Mantenho minha coleção de coleções, algumas com um só item, outras apenas na memória.
Coleções de beijos dados, outros sonhados, de afagos insinuados e não consumados, de caixas de fósforos que jamais acenderei e restos de conchas que furtei ao mar, latas enferrujadas que nem se abrem mais, mas de que eu sinto o cheiro e a emoção de quando as encontrei.
Umas continham delícias, outras apenas uma cor, todas (e cada qual) um pedaço de vida.
Mas são apenas latas e caixas, pedaços de quinquilharias amontoadas em outras caixas, maiores e mais fundas, que permanecem pelos cantos e prateleiras, sobre armários empoeirados.
E mesmo assim eu as amo.

Amo nelas o que vejo de mim, meu projeto de mim, e a ninguém mais nada disto faz sentido. Não vêem em nenhum desses objetos qualquer relação com suas próprias paixões.

A quem interessa o meu amor?
De que servem aos outros as minhas paixões?
E se o objeto, meu foco de paixão, não for de lata, papel, cristal ou barro, não for inanimado nem irracional? Ainda assim, a quem interessa?
A mim certamente.
Ao alvo, talvez.

Será certo ou errado? Será?
Todo amor é unilateral. E irracional.
De plástico?
De vidro?

Alguns.

"...O anel que tu me deste
era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
era pouco e se acabou
Por isso, D. Fulano
entre dentro dessa roda
diga um verso bem bonito
diga adeus e vá-se embora..."

A foto me tocou. Fundo.
O cisne negro do lago Aasee, em Münster, no noroeste da Alemanha, deixou seu abrigo de inverno no parque zoológico da cidade em 28/03/2007 e retornou ao lago onde no ano anterior nasceu a paixão pelo seu enorme "congênere" de plástico. O cisne (aliás, uma fêmea que recebeu o nome Petra), e o objeto de seu amor platônico haviam sido removidos para o zoológico de Münster, onde passaram o inverno europeu. A viagem de volta ao lago foi acompanhada por dezenas de fotógrafos e jornalistas do mundo inteiro.


O que se passou desde então?
Teve aquele amor o mesmo destino de tantos outros?
Algum destino?
Tiveram os meus amores de plástico algum destino, além das minhas coleções de caixas e latas de memórias?
Há alguma resposta que realmente valha a pena, ou estaremos todos fadados a continuar sempre buscando, sem pretendermos que nossos amores sejam qualquer outra coisa que 'amores de plástico'?

E sigo me apaixonando.
Pelas causas, pelas ilusões e pelos meus pedalinhos.
Os anéis?
Que me fiquem os dedos...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Brasil vence a Ucrânia e encerra a segunda fase


A Seleção Brasileira encerrou sua participação na segunda fase do Mundial de Futsal, nesta terça-feira, no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, com uma vitória sobre a eliminada Ucrânia por 5 a 3. A equipe não sofria gols desde a estréia na competição, contra o Japão, quando venceu por 12 a 1.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Que seja eterno...


Sabe aquele momento em que vc tem certeza de que encontrou a pessoa certa?...aquela do "para todo o sempre"?...pizeh eu achie! e depois resolvi "sacramentar':

Escolhi a aliança, guardei com cuidado. Queria q fosse natural e surpresa.

Bom, faziamos pre vestibular no mesmo curso e todas as quitas tomavamos café na lanchonete ao lado, antes de começar as aulas.E ela foi escolher o café e eu fui pegar meu costumeiro café preto com brioche. Sentei na mesa e não sabia se entregava quando ela chegasse ou depois, na hora de sair.

Já haviamos conversado sobre casar, mesmo durebas, casar pra mim é um comprometimento moral, físico espiritual e sentimental...mesmo em casas separadas.Casar definitivamente não é dividir o mesmo teto. isso é formalidade. Há quem diga que casar é assinar um papel. no meu caso, a lei nao favorece essa hipotese e a falta de grana impede o que é muito como em casais gays...casar significando dividir o mesmo teto. Mas por mim, teriamso nossa vida juntas, mesmo sem dividir o mesmo teto. Alias existem variso casais felizes e com uam loga vida juntos, sem dividir o mesmo teto....
Ela disse que se não fosse a grana, ou a falta dela, toparia, pra viver juntas e tudo mais.

Então ela chegou, sentou e começou a falar( nossa como fala de manha..rs) não consegui prestar a menor atenção no que ela dizia..estava na batalha interior "entregar ou não entregar? eis a questao"....
Aproveitei que ela deixou um guardanapo cair e baixou pra pegar, rapidamente tirei as alianças da bolsa e coloquei sobre a mesa bem à frente dela.
Ela olhou e perguntou - O que e isso?
Eu( roxa de vergonha)- Vc disse que se casaria comigo, se não fosse a grana, pq quer que morermos juntas e aturando uma a outra ate nossas pelancas cairem. Então...eu entendo casamento como compromentimento moral, espiritual, físico e emocional, nao precisamos morar no mesmo teto pra nos sentirmos assim. Quer casar comigo?

ela( surpresa e feliz)- MUITO!

Trocamos alianças tomamos café,beijinhos abracinhos...e 4 anos estamos e nos sentimos casadas....

e ainda duras.

O resto agente batalha e o futuro é promissor.

domingo, 12 de outubro de 2008

As Ex BBs Tambem apoiam! Ou participam?


Às vésperas da Parada Gay do Rio - que acontece na praia de Copacabana, neste domingo, 12 -, Bianca Jahara e Thalita Lippi se manifestaram a favor da relação entre pessoas do mesmo sexo. "Amor é amor, e ponto", disseram as ex-BBBs, por meio de um comunicado. Para chamar mais atenção para a causa, as duas fizeram esta foto se beijando , "em protesto à hipocrisia de parte da sociedade que ainda se sente no direito de julgar o amor alheio".